DEFINIÇÃO
São prematuros todos os recém-nascidos vivos com menos de 37 semanas de idade gestacional.
É a principal causa de morbimortalidade neonatal.
Epidemiológicos:
Obstétricos:
gemelaridade, polidrâmnio e placenta prévia (promovem maior distensão uterina)
Clínicos-cirúrgicos:
Infecção urinária!
São 3 as etapas de prevenção:
Remover os fatores de risco (pré-natal adequado)
Identificar alterações e agir rapidamente de maneira profilática
Quando está estabelecido o trabalho de parto prematuro, a inibição do parto é a medida a ser prontamente adotada
Pacientes que já passaram por quadro de trabalho de parto prematuro em gestação prévia devem ser tratadas com progesterona micronizada
Colo < 25 mm;
Identificação de funil > 5mm
proteína fibronectina fetal (está presente até 20 semanas de gestação e volta a aparecer dias antes do parto)
Diferenciar o trabalho de parto prematuro do falso trabalho de parto, mediante avaliação das contrações (ritmo, frequência e intensidade) e das alterações no colo uterino (a dilatação e o esvaecimento são progressivos no trabalho de parto prematuro).
Objetivo:
Pacientes elegíveis à tocolise:
Contraindicações:
*Múltiplos efeitos colaterais
Sem meandros, sim! Os benefícios são inegáveis, como menor incidência de hemorragia intracraniana fetal, redução dos quadros de desconforto respiratório fetal, redução da incidência de edema agudo de pulmão e de enterocolite necrotizante.
As duas opções para serem utilizadas são:
Sim. O sulfato de magnésio deve ser utilizado em gestações com menos de 30 semanas para promover neuroproteção fetal (atua na placa mioneural, então deve-se ficar atento ao uso dessa medicação em conjunto com bloqueadores do canal de cálcio).
Profilaxia para estreptococo do grupo B para evitar sepse e pneumonia neonatal. As principais opções de tratamento são penicilina G cristalina, ampicilina, cefazolina ou clindamicina.