O que é o acretismo placentário?

O acretismo placentário é uma condição em que a placenta se insere de forma anômala no útero. Isso significa que a placenta infiltra a parede uterina, perdendo-se o plano de clivagem entre a parede uterina e a placenta.

Quais são os riscos do acretismo placentário?

As mulheres com acretismo placentário têm maior risco de sangramento durante o parto. Além disso, elas têm maior probabilidade de necessitar de transfusão de hemocomponentes. Outro risco é o de sofrer lesões em órgãos adjacentes. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma histerectomia, que é a remoção do útero durante o parto.

Como é feito o diagnóstico do acretismo placentário?

O diagnóstico do acretismo placentário é realizado por meio de exames de ultrassom. O médico especialista avaliará a inserção do bordo inferior da placenta, geralmente utilizando um ultrassom transvaginal. Em casos mais avançados, pode ser necessária a realização de uma ressonância magnética a partir das 32 semanas de gestação.

Qual é o plano de parto para mulheres com acretismo placentário?

Para mulheres com acretismo placentário, é fundamental ter um plano de parto adequado e bem planejado. É necessário realizar a internação com reserva de UTI e hemoderivados. Além disso, a mulher deve ser assistida por uma equipe especializada e multiprofissional. O parto é programado para ocorrer geralmente entre as 36 e 37 semanas de gestação.

Curiosidade sobre o acretismo placentário

Uma curiosidade sobre o quadro clínico do acretismo placentário é que, geralmente, quando a placenta sangra, isso indica que não há acretismo. Essa informação costuma tranquilizar tanto o médico como a paciente. No entanto, é importante ressaltar que mesmo quando há sangramento, é possível que exista acretismo, especialmente se o sangramento for causado por dilatação do colo do útero, contrações ou trabalho de parto prematuro. Nesses casos, é essencial ser avaliada e receber assistência adequada. Se você achou esse conteúdo interessante, comente e compartilhe para que mais pessoas possam ter acesso a essa informação importante.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *